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Dilma completa 68 anos em meio a processo de impeachment

Foto Portal Por Acaso
Em meio à maior crise política que vive no governo desde que assumiu o Palácio do Planalto, em 2011, a presidente Dilma Rousseff comemora nesta segunda-feira, 14, 68 anos de idade.
O aniversário de Dilma ocorre durante um processo de impeachment aberto pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode definir rito do impeachment.
Além disso, desde a semana passada, Dilma viu sua relação com o vice Michel Temer se desgastar em razão de uma carta na qual ele diz que ela não confia nele. O resultado dessa mensagem foi uma declaração, por parte dos dois, de que, de agora em diante, a relação entre eles será institucional.

 Relembre a trajetória da presidente
Nascida Dilma Vana Rousseff, em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1947.Dilma Rousseff é filha de uma professora brasileira e de um empresário, advogado e empreendedor do ramo imobiliário, um imigrante búlgaro. Formada em Ciências Econômicas, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1977. É mãe de Paula Rousseff Araújo.
Uma mulher no Palácio do Planalto para fazer história. É o desfecho de uma trajetória cheia de altos e baixos que começou ainda na juventude. Dilma foi educada em escolas tradicionais da capital mineira, mas começou a fazer política ainda na adolescência. Em 1964, quando os militares derrubaram o presidente João Goulart, optou pela luta armada contra a ditadura. Foi perseguida e obrigada a viver na clandestinidade. Nesta época, conheceu o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo, com quem viveria por 30 anos. ”Tão nova, já dedicada totalmente a uma luta política. Sua inteligência e sua beleza me encantaram. Foi amor à primeira vista.”, confessou o ex-marido que é considerado o melhor amigo da presidente. Depois de sair da prisão, Dilma foi para Porto Alegre morar junto com os pais de Carlos Araújo. Enquanto esperava pela libertação do amado, ela retomou a vida e voltou a estudar.
A mulher que enfrentou a prisão assumiu novos desafios. Teve uma filha. No final da década de 1970, ajudou a fundar o partido político PDT, de Leonel Brizola. O primeiro cargo público foi na prefeitura de Porto Alegre como Secretária da Fazenda. O ex – governador do Rio Grande do Sul, Alceu Collares, fala sobre a postura de Dilma. “Ela sempre teve uma presença muito forte, por isso confundem que ela é agressiva. Ela não é agressiva, é uma mulher de convicções. E é extremamente exigente”.
Na caminhada rumo ao Palácio do Planalto, Dilma se mudou para o PT. Colaborou na formulação do programa de governo do presidente Lula e foi a primeira mulher a assumir o Ministério de Minas e Energia. No escândalo do mensalão, em maio de 2005, assumiu a chefia da Casa Civil, no lugar de José Dirceu e se transformou na principal figura do Ministério. “Eleger a Dilma não é uma coisa secundária para o presidente da República, é uma coisa prioritária na minha vida neste ano”, disse o presidente Lula, durante a campanha eleitoral.
Escolhida como sucessora do presidente Lula, Dilma teve que enfrentar um novo revés.
O câncer no sistema linfático não afastou a petista dos compromissos de campanha. Ela conciliou a agenda política com sessões de quimioterapia no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo e em hipótese alguma falou em abandonar a candidatura.


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