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Jackson discute alternativas para combater a seca


Foto Marcelle Cristinne
Com o objetivo de buscar alternativas para minimizar efeitos da seca e promover abastecimento de água no Sertão, o governador Jackson Barreto convocou nesta sexta-feira, 18, reunião com órgãos e gestores envolvidos com a questão hídrica. Na ocasião, ficou acertado que haverá reuniões semanais com os órgãos responsáveis, a fim de encontrar não só soluções imediatas, como de médio e longo prazo. A ideia é que sejam colocadas em prática medidas a custo zero e que os animais da região, principalmente do semiárido, não fiquem desabastecidos.
O diretor-presidente da Deso, Carlos Melo, explicou que, apesar de o abastecimento humano estar garantido, com a aproximação do período de seca, que tem previsão de ser severa, existe uma preocupação do governador para que haja uma atenção especial, principalmente nas áreas de Poço Redondo e Canindé.
“Ficou definido que os órgãos envolvidos, como a Deso, Cohidro, Semarh e Seagri passarão a ter uma reunião semanal toda segunda-feira na sede da Deso, para que a gente possa achar soluções imediatas, de médio e de longo prazo. Temos alternativas de recuperação de poços e barragens, para que possamos ter água para o animal, de forma a garantir que as adutoras da Deso abasteçam os seres humanos com água de qualidade tratada com cloro e flúor”, comentou Carlos Melo.
O assessor do governo Luiz Eduardo Costa explica que o abastecimento dos rebanhos tem que ser a custo zero, e que a ideia é intensificar uma política de conservação e de reserva de água através de açudes de barragens de rios e perfuração de poços. “O objetivo do governador é racionalizar, disciplinar e estabelecer métodos para essa perfuração, de modo que não venha a comprometer, no futuro, dos lençóis freáticos”, complementou.
Com relação à solução para o abastecimento a curto prazo através da viabilização dos poços, Luiz Eduardo esclarece que é necessário providenciar licença ambiental, outorga da água, para que as medidas sejam implementadas de forma legal.
“Nesse cenário também ficou definido que vão ser convidados profissionais da Universidade de Campina Grande e do Ceará, que são especialistas por conviverem mais constantemente com isso, para que sejam feitos convênios com a UFS, a fim de que, em março, na semana da água, possamos fazer um grande workshop sobre essa situação do semiárido. Algumas experiências bem sucedidas em outros lugares podem ser copiadas e assimiladas em nossa situação”, disse o diretor-presidente da Deso.

Furto de água
O furto de água também foi tema da reunião. De acordo com Carlos Melo, algumas pessoas perfuram as adutoras para encher tanques e abastecer os animais. Com isso, algumas comunidades localizadas ao fim da rede de adutoras ficam sem acesso a água. Ele disse que a intenção é que haja uma força tarefa para coibir e combater as ações de furto.
“Esse é um grande problema. Para se ter uma ideia, hoje a gente produz mais que o dobro da água necessária para os seres humanos na região do Sertão, e a água é cara. Ela sai do rio São Francisco, temos que tratar, colocar cloro e flúor, de modo que depois percorra mais de 4 mil quilômetros de adutora só na região do Sertão”, comentou, acrescentando que a partir de segunda-feira haverá sete equipes em ação intensa na região de Poço Redondo e Canindé para combater o furto de água ao longo das adutoras.

Fonte ANS. 

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