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Turistas se divertem e aprendem a cultura na 'Trilha do Cangaço'

Foto Reprodução/TV Sergipe
Quem visitar o município de Canindé de São Francisco, localizado no alto sertão sergipano não pode deixar de fazer a ‘Trilha do Cangaço’.
No passeio a bordo do catamarã Pomonga ou Cotiguiba e de embarcações regionais, o turista segue pelas águas do rio São Francisco com destino a trilha do Cangaço, onde a parada acontece às margens do Restaurante Angico.
“O passeio começa animado com a recepção calorosa dos cangaceiros. Minhas amigas e eu procuramos roteiros diferentes dos tradicionais e ficamos encantadas com este passeio”, disse Fabiana Freitas, turista do Rio de Janeiro.
De lá o turista segue para desvendar as trilhas que o grupo de cangaceiros, comandado por Lampião e Maria Bonita fizerem a sua última trajetória e foram mortos covardemente pela volante na Grota de Angico, já em Poço Redondo.
É muito emocionante estar perto da história que só conhecia nos livros. Reuni a família para curtir o passeio e também aprender mais sobre a cultura local”, disse a alagoana Helloá Correia.
Ao retornar nada melhor que mergulhar nas águas do Velho Chico e aproveitar as delícias da culinária local, a exemplo do pirão de pitu e de maravilhas do bioma caatinga.
“Ao percorrer esses caminhos é quase impossível não imaginar como era viver na época do cangaço. Durante a trilha, um muro de pedras chama atenção porque não tem nenhum tipo de cimento e foi produzido por escravos. Na trilha também é possível encontrar faxeiro, mandacaru, kipá e coroa de frade que são os cactos, símbolos da caatinga. Em tempos de cangaço, eles eram fonte de alimento e água, na hora do aperto”, explica o guia de turismo Cícero Cangaceiro.

O guia de turismo explica que os turistas se interessam pela história. “Em meio a toda aquela violência e tensão que era o cangaço, Lampião tinha talentos como compositor e era romântico, queria ver feliz sua amada Maria Bonita que foi a primeira mulher a entrar para o bando, em 1930. Em oito anos de união tiveram uma filha. Artesão, alfabetizado, alguns dizem que sua revolta se deu com a morte do pai pela volante alagoana, a mesma que o mataria anos mais tarde. Há quem conte que atirava tão rápido que o cano da arma brilhava parecendo Lampião.
Fonte G1 Sergipe 

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