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Dia da Visibilidade Trans é comemorado nesta sexta

O Brasil comemora no dia 29 de janeiro o Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais, data que marca a luta pelos direitos humanos e respeito à identidade de gênero e em busca do direito à vida sem preconceito e discriminação.
O dia é celebrado desde 2004, quando o Ministério da Saúde e entidades da sociedade civil lançaram a campanha “Travesti e Respeito”, em reconhecimento à dignidade dessa população.  Ainda hoje, a população brasileira de travestis e transexuais tem grande dificuldade no acesso à educação, ao trabalho e à saúde, assim como sofre violência e é desrespeitada de forma contumaz.
Dados indicam que a população trans vem sendo a mais violada e violentada entre a população LGBT no país. O último Relatório de Violência Homofóbica publicado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República aponta que grupos de travestis e transexuais ainda são os mais suscetíveis à violência, que se expressa através de injúrias, agressões físicas e psicológicas e assassinatos todos os dias.
Com o intuito de colaborar com a luta pelos direitos humanos das travestis e transexuais, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) iniciou, em 2014, um projeto direcionado ao esclarecimento e engajamento da categoria dos (as) psicólogos (as) na atuação pelos direitos humanos desta população e, principalmente, pela despatologização das identidades trans no atendimento à saúde.
O objetivo do projeto “Despatologização das Identidades Trans” é dar visibilidade a diversas vozes sobre as experiências culturais, políticas e subjetivas de gênero e sexualidade. Para isso, já foi realizado um debate sobre tema com especialistas e com pessoas trans, envolvendo inclusive o Conselho Federal de Medicina e em breve serão lançados vídeos específicos sobre o tema.

Membro da Comissão de Direitos Humanos do CFP, o psicólogo Marco Aurélio Prado destaca que despatologizar as identidades trans não significa tirar direitos no âmbito da saúde, mas ampliar o espectro desses direitos à população trans. A ideia é promover o acesso a serviços de saúde, como processos transicionais, sem se utilizar do diagnóstico patologizador. Segundo ele, trata-se de uma prática classificatória e discriminatória. Com informações do Conselho Federal de Psicologia. 

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