Os Dez Mandamentos na telona
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Foto Blog Universal |
Vamos botar os pontos nos “ii”: não se trata de um filme, obra feita para passar nos cinemas. A história de Moisés foi concebida como uma novela para a Rede Record, que, inclusive, a esticou para muitos capítulos a mais conforme o Ibope ia anunciando a recepção do público. Pois a versão para a telona é a reciclagem de imagens que já foram vistas ao longo da novela.
A novela adaptava quatro livros da Bíblia para contar a saga de Moisés, cobrindo mais de cem anos de história. A Rede Record anuncia que a versão para o cinema terá um final diferente do que passou na televisão. Vão mudar o que a Bíblia conta com tanto empenho?
“Os Dez Mandamentos” já teve duas versões para o cinema, feitas pelo mesmo diretor, o mastodôntico Cecil B.de Mille, diretor de inúmeras superproduções e que foi, ao seu tempo, um dos reis de Hollywood. A primeira versão é de 1925, estrelada por Theodore Roberts, Charles de Roche e Estelle Taylor. Foi um enorme sucesso no Brasil e no mundo inteiro. A segunda versão, de 1956, foi o último filme do cineasta De Mille, também um enorme sucesso de bilheteria. À época dizia-se que este fora o filme mais caro já produzido em Hollywood: custou 13,5 milhões de dólares e mobilizou nas cenas de multidão nada menos que 25 mil extras.
A segunda versão tinha um elenco multi-estelar: Charlton Heston, Yul Brynner, Anne Baxter, Edward G. Robinson, Yvonne de Carlo, Debra Paget, John Derek, Nina Foch, Vincent Price, Judith Anderson, Sir Cedric Hardwicke, entre outros. O filme foi exibido no antigo Cine Palace, por uma semana inteira e reprisado depois todos os anos até pelo menos princípios de 1970. O público se impressionava com as cenas de multidão e a abertura do Mar Vermelho, embora os efeitos especiais hoje já não impressionem tanto.
Fonte Jornal da Cidade
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